Educação A Distância

01 Apr 2019 07:09
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<h1>Hist&oacute;ria De A Atual Gest&atilde;o Do MEC Do Sul 1964-1970</h1>

<p>Rendeu mais que o esperado a discuss&atilde;o da semana passada, pela qual arrolei express&otilde;es e express&otilde;es de uso exclusivo, ou quase, pela resid&ecirc;ncia onde me desenvolvi. N&atilde;o menos escorubi&uacute;do, e similarmente n&atilde;o dicionarizado, &eacute; um substantivo de que o av&ocirc; materno do primo Ruy se valia para pedir que se estancasse uma corrente de vento: “Fecha essa sucarra!</p>

<p>”. Em Porto Feliz, minha tia-av&oacute; Gilda dava significado caracter&iacute;stico &agrave; express&atilde;o “lira” para adjetivar pessoa ou utens&iacute;lio de mau amo: “Fulana &eacute; muito lira”, tange o primo Alvaro &agrave; guisa de exemplifica&ccedil;&atilde;o. Pela minha fam&iacute;lia, como em tantas algumas, havia frases portadoras de intrigantes deforma&ccedil;&otilde;es. Meu pai chamava pijama de “pijame”, e cheguei a suspeitar que a bizarria proviesse do ninho carioca dos Eiras Furquim Werneck, onde ele nasceu. No cl&atilde; paulista dos Sardenberg, a que pertence meu companheiro Izalco, a heran&ccedil;a da av&oacute; paterna incluiu termo desenvolvido na dona Leom&ecirc;nia para escolher gente grosseira, sem classe, mal-educada: “retubef&aacute;”.</p>

<p>Mais h&aacute; As 7 Melhores Dicas, De Todos Os Tempos, Pra Se Dar Bem No ENEM 2018 , a fam&iacute;lia incorporou outra expressiva esquisitice, o “escapanu”, aplic&aacute;vel, com alguma coisa pr&oacute;ximo do desprezo, a um fulano qualquer: “Quem &eacute; esse escapanu? ”, querem saber os Sardenberg. Poeta que poucos neste instante puderam ler, o Izalco se encantou mais com a palavra do que com o significado, e se pergunta se no “u” t&eacute;rmino n&atilde;o haveria um laivo de idioma romeno.</p>

<p>De Mariana, Minas Gerais, o Danilo Gomes levou para Bras&iacute;lia o termo “reculuta” - corruptela, explica, de “recruta”, jovem soldado cujo apetite vertiginoso inspirou o codinome de todo aquele, militar ou n&atilde;o, que d&ecirc; conta de um prat&atilde;o de comida. &Eacute; assim como de Mariana, informa o Danilo, certa forma - piedosa ou maligna? ”. Origem da senten&ccedil;a? Um Informa&ccedil;&otilde;es Pra Passar Nos Concursos E Na Vida , famoso pela cidade pela mania de trancafiar-se.</p>

<p>Quanto ao carioca Antonio Carlos, que desfrutou de inf&acirc;ncia em Cachoeiro de Itapemirim, trouxe de l&aacute; o verbo “esburrar”, sacado, pela maioria das vezes, pra expressar do leite fervente que transborda no fog&atilde;o. O transbordante saber de Antonio Carlos, de que este cronista vem sendo benefici&aacute;rio, &eacute; prova de que “esburrar” admite sentido figurado. Especialistas D&atilde;o Dicas De Prepara&ccedil;&atilde;o Para a Reta Final Das Provas De Concurso O Dia de linguagem criativa, talento que teria feito dela uma escritora, minha m&atilde;e entortava frases sem maior solenidade. Entendo o servi&ccedil;o que daria a um corretor ortogr&aacute;fico.</p>

<p>Em sua prosa, que infelizmente n&atilde;o baixou ao papel, “rebordosa” era “rebordose”, e o substantivo “tendep&aacute;” - disputa, rixa, desordem - ganhava involunt&aacute;rio acento afrancesado como “tandep&aacute;”. Era mestra, a dona Wanda, pela cria&ccedil;&atilde;o de palavras. E dada, bem como, a injetar significado novo em voc&aacute;bulos prontamente dicionarizados. “Embondo”, que no Houaiss &eacute; “aquilo que dificulta, que embara&ccedil;a”, ou “estorvo, impedimento”, virava sin&ocirc;nimo de conversa mole para enrolar o pr&oacute;ximo.</p>
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<li>Um Tipos de Organiza&ccedil;&atilde;o</li>

<li>97,52% N&atilde;o buscariam 2,15% Buscariam 0,33% N&atilde;o quiseram responder</li>

<li>Patricia Citou</li>

<li>cinquenta e um Re: Regi&otilde;es metropolitanas</li>

<li>Prefeitura e MDA estar&atilde;o na 4&ordf; edi&ccedil;&atilde;o da Femec</li>

</ul>

<p>Embondar era o que fazia eu, pela tentativa de esclarecer meus recorrentes malfeitos, escolares ou n&atilde;o. Coisa molenga, de m&aacute; qualidade, ganhava de minha m&atilde;e o r&oacute;tulo “ribimba”. Nada a olhar - fui confirmar - com o verbo “rebimbar”, como faz um sino em momento de excita&ccedil;&atilde;o. Na fam&iacute;lia da mam&atilde;e, mineira a mais n&atilde;o poder, usava-se linguagem t&atilde;o el&iacute;ptica quanto enviesada, o que impunha ao interlocutor o servi&ccedil;o de ler bem como - ou principlamente - os sil&ecirc;ncios.</p>

<p>Entre os Avelar Azeredo Coutinho da antiga gera&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o se dizia que uma pessoa estava b&ecirc;bado ou de porre, e sim “na losna” - bem que, desconfio, nem ao menos todos soubessem que a express&atilde;o designa poderosa beberagem alco&oacute;lica, o absinto. Tampouco se dizia que uma pessoa era homossexual. Naquela fortaleza da discri&ccedil;&atilde;o e da qualidade crist&atilde;, n&atilde;o convinha doar nome aos bois - e menos ainda aos mam&iacute;feros ruminantes da fam&iacute;lia dos cerv&iacute;deos providos de cornos ramificados.</p>

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